A "Beleza" e o "Bem-Estar" que Adquirimos

Você já parou pra perceber como seus hábitos e crenças funcionam?
Por mais que pense que está no controle do seu dia, tomando decisões e se planejando o tempo todo, a verdade é que você só está repetindo hábitos e crenças predeterminados na maior parte do tempo.
Muito do que expressamos hoje, em grande parte, é o reflexo das experiências que já tivemos, mas é muito também sobre hábitos e crenças adquiridos da família, das instituições, da mídia, das pessoas em geral.
São essas “coleções” de crenças que nos fazem ver beleza ou não em pessoas e coisas, tendo um julgamento com base na concepção de beleza, adquirida por essas influências que citei acima.
Da mesma forma, os hábitos que temos são também construções que adquirimos. O hábito de lavar o cabelo com um xampu que faz espuma por achar que assim vai limpar melhor. Semelhante ao (pré-)conceito de que o creme dental deve também fazer espuma e promover a sensação refrescante para “ter efeito”. Será mesmo?
Você não precisa desconstruir tudo que acredita. Não precisa achar bonito o que está achando feio. Não precisa deixar de usar o que acha que gosta e dá a impressão de bem-estar pra você. Mas, antes de criticar ou de se esforçar a todo custo para fazer algo para você (ou criticar os outros!), lembre-se de que, provavelmente, você está apenas seguindo um hábito e/ou uma crença.
A forma mais libertadora de se perceber e perceber também o mundo ao seu redor, além das “caixas” que nos são impostas, é o autoconhecimento, de qualquer forma que seja. Para que possamos nos ver como somos e também “brincar com consciência” com todas essas informações sobre belo, feio, bom e ruim que experimentamos no mundo.
Referências:
Livro - O poder do hábito: Por que fazemos o que fazemos na vida e nos negócios - por Charles Duhigg
Imagem - “O corpo ideial pra você existe: o seu.” - por LH Rico da @artesderico
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