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É Possível Enxergar o Próprio Corpo como Algo em Si Mesmo?


Para nos olharmos de forma autêntica, é essencial dedicarmos algum tempo da nossa vida para nos conhecermos.

O ser humano percebe aquilo que é filtrado pelo crivo do seu aparelho sensorial. Contudo, mesmo diante do próprio corpo, terá seu “olhar”, inevitavelmente, marcado pelo imaginário cultural, pelas crenças, pelos instrumentos científicos e pelo conhecimento “oficial”.


A percepção imediata e original do próprio corpo fica quase impossibilitada. Dependemos de uma interpretação externa e, assim, entramos no “jogo de interpretações” que nos é oferecido. Somos “convencidos” a melhorar o nosso corpo, mesmo não entendendo bem até que ponto esta “melhora” será boa para nós.


Na vulnerabilidade de reconhecer o próprio corpo perante o discurso do outro, torna-se cada vez mais difícil corresponder às exigências de um corpo perfeito. Isso provoca uma extrema angústia no indivíduo, que nunca está satisfeito com a própria aparência e recorre a diversos meios para se sentir mais confiante, para atingir o ideal que acredita que será um caminho que se precisa seguir para alcançar o sucesso em todos os âmbitos da vida social.


Para nos olharmos de forma autêntica, é essencial dedicarmos algum tempo da nossa vida para nos conhecermos. Para representarmos a nós mesmos, é imprescindível que sejamos nosso principal referencial.



Referência:

SATLER, Lara Lima; PRADO, Beatriz De Almeida; DA SOLEDADE SILVA, Brunna Alves. QUANDO MULHERES REPRESENTAM A SI MESMAS NO AUDIOVISUAL: PADRÕES ESTÉTICOS DE CORPOS FEMININOS EM PERFORMANCE NO YOUTUBE. Revista Panorama-Revista de Comunicação Social, v. 10, n. 2, p. 14-19, 2021.



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